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Atraso nos trabalhos

Duplicação da BR 470 deve receber apenas R$ 45 milhões em 2018

  • Juliana Freda Sanches/Arquivo - Situação é crítica entre Blumenau e Indaial, onde as obras nem começaram devido à falta de desapropriações

Superintendente do Dnit apresentou situação das obras, sendo que seriam necessários pelo menos R$ 400 milhões para a conclusão

BLUMENAU - A novela sobre a duplicação da BR 470 tem novos capítulos. O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte de Santa Catarina (Dnit/SC), Ronaldo Carioni Barbosa, se reuniu com entidades empresariais e de classe, na terça-feira, dia 21, em Blumenau. O encontro ocorreu a convite do Comitê da Duplicação da BR 470. O engenheiro apresentou o andamento das obras em cada um dos quatro lotes e anunciou os investimentos do Governo Federal previstos para 2018, inicialmente no valor de R$ 45 milhões.

Barbosa detalhou o que está sendo executado em cada trecho da duplicação. Segundo ele, no Lote 1, entre Navegantes e Ilhota, está com 23% da obra concluída, enquanto no Lote 2, de Ilhota a Gaspar, são 46%. Com os recursos em mãos, a expectativa é finalizar parte da obra no Lote 1, do Porto de Navegantes até a BR 101, em agosto de 2018.

O problema maior é nos Lotes 3 e 4, entre Blumenau e Indaial, onde as obras nem começaram devido à falta de desapropriações. No entanto, o recente anúncio da liberação de R$ 8 milhões para 36 processos deve possibilitar o início da obra no próximo ano. De 4 a 6 de dezembro serão realizados mutirões para desapropriação. "Com isso, conseguiremos começar as obras no Lote 3 no início de 2018", afirma. O superintende também trabalha com a hipótese de receber recursos no valor de R$ 150 milhões do programa Avançar do Governo Federal. Segundo Barbosa, são necessários, no mínimo, R$ 150 milhões para os trabalhos na rodovia, mas o repasse ideal seria de R$ 400 milhões.

A cobrança pela finalização dos trabalhos por parte do Comitê da Duplicação da BR 470 deve continuar. "Vamos ter que pressionar mais nossos senadores e deputados federais: 2018 é ano eleitoral e eles terão que se mexer", ressalta o coordenador do comitê, Felix Theiss.


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