Definido local onde será construído heliponto

Está definido o local onde será construído o heliponto e também a nova base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Atualmente, Timbó não possui um heliponto, e, por conta disso, o helicóptero Arcanjo, sempre que acionado, pousa no Parque Central do município. Diante dessa demanda, a atual administração iniciou os trâmites para localizar um ponto estratégico para a construção. Inicialmente, foi pré-definido que a construção fosse feita na rua Nicarágua; porém, como o local possui diversas edificações, o Executivo municipal, em conjunto com o Corpo de Bombeiros e o SAMU, iniciou uma conversa onde foi definido um novo ponto estratégico para a construção do heliponto e também da nova base do SAMU, que atualmente está localizada de forma improvisada há mais de 10 anos em uma casa com três cômodos.

A redação do Jornal do Médio Vale (JMV) esteve na 2ª Companhia do 3º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM) e entrevistou o major Rodolfo Rodrigues para esclarecer à comunidade o local definido para a construção do novo heliponto.
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JMV: Onde será construído
o novo heliponto?

Major Rodolfo: Nós fomos procurados pelo município trazendo essa necessidade, que é a construção de um heliponto inicialmente projetado para outro local. E nós temos nos fundos do quartel um terreno que é uma área do Estado destinada no ano de 2018 pelo comando da corporação, com uma portaria de 2019, destinando essa área para o uso do corpo de bombeiros para a construção de um heliponto. Para este ano de 2024, nós temos um planejamento para outros investimentos e não teríamos recursos disponíveis para a construção do heliponto. Então, nessa reunião, nós colocamos esse terreno à disposição do município, que entendeu como sendo um local adequado, e então foi definido que esse terreno é do Estado para a construção do heliponto. Certamente essa construção agregará bastante e será um grande diferencial para os demais municípios.

JMV: Esse diferencial citado pelo
major é devido ao local estratégico?

Major Rodolfo: Também, o local é estratégico, mas o diferencial se deve ao fato de ser um heliponto específico. Hoje a aeronave pousa em locais que necessitam de balizamento, ou seja, causando transtorno para a operação como um todo. Além da operação aérea, temos o remanejamento das ambulâncias e a remoção das vítimas. Por isso, ter um local apropriado e devidamente balizado facilita bastante o planejamento da operação no momento do acionamento da aeronave.

JMV: Existe uma
especificação de
onde pode
ser construído
um heliponto?

Major Rodolfo: Não é em qualquer lugar que pode ser construído. Observa-se muito as edificações próximas. Para contextualizar, ao longo das reuniões que aconteciam, nós inserimos nessa conversa o major Jair, que é o comandante do Batalhão de Operações Aéreas no município de Blumenau, para falar do ponto de vista técnico da aviação. O envolvimento dele nesse processo foi importantíssimo para que o heliponto seja construído no melhor local possível. Já foi feita uma análise prévia deste terreno e, por ser uma área livre, ele facilita a questão da construção.

JMV: Próximo à construção do
heliponto será também construída
a nova base do SAMU. Qual a
importância de ter essa interligação
entre todas as forças que atuam nesse
serviço de atendimento?

Major Rodolfo: Isso é importante, pois todas as forças próximas no contexto de desastre, juntamente com a utilização da aeronave, que hoje atende bombeiros e SAMU, agregam bastante. Estar concentrado em uma área que permita essa interligação entre bombeiros, SAMU e a própria Defesa Civil, nos casos de maior gravidade, otimiza e qualifica ainda mais os trabalhos das forças que atuam nesse contexto de desastres e emergências.

A entrevista completa com o major
Rodolfo Rodrigues pode ser acompanhada
no canal do YouTube do Jornal do Médio.