Lei cria a Semana de Conscientização do Pertencimento Público em busca de soluções

INDAIAL - Locais públicos de Indaial têm sofrido com a ocorrência de furtos, dois destes casos aconteceram em fevereiro. O primeiro deles prejudicou os ônibus escolares. De acordo com o secretário da pasta, Ozinil Martins de Souza, foram levados um tacógrafo, três telas de câmeras de ré e quatro ventiladores que ficavam próximos ao assento do motorista. "O material já foi reposto pela Secretaria com recursos próprios. O custo total foi de R$4.318,04. É preciso destacar o desperdício causado ao dinheiro público", diz Souza.

No dia 13 de fevereiro, duas câmeras de monitoramento eletrônico foram furtadas do cemitério do bairro das Nações. Esta foi a primeira vez em que equipamentos de monitoramento foram levados do local, mas já houve casos de furtos de placas de identificação de pessoas falecidas, crucifixos e fotos, muitas vezes sem valor comercial.

O secretário de Urbanização e Meio Ambiente, Jonas Luiz de Lima, explica que o cemitério possui 16 câmeras instaladas, as duas levadas serão repostas. "Além disso, um levantamento está sendo efetuado para a possível instalação de cercas ou aumento do muro para coibir furtos. Bem como a viabilidade de contratar o monitoramento realizado por empresa de vigilância armada e melhorias dos acessos ao cemitério. Vale ressaltar que após a implantação das câmeras de vigilância, com exceção do episódio mencionado, não houve mais nenhum registro de furto de latão e depredação", salienta Lima.

Monitoramento eletrônico

A Prefeitura de Indaial está investindo na implantação do monitoramento eletrônico nos principais espaços públicos. No total serão 162 câmeras de vigilância com detecção de movimento mais uma central de monitoramento. O investimento é de R$246.500,00.

Vandalismo

Foi aprovado por unanimidade o Projeto de Lei de autoria da vereadora Ana Paula Reiter (MDB), que cria a Semana de Conscientização do Pertencimento Público. De acordo com a vereadora, todo ato de vandalismo contra bens públicos causa prejuízos à comunidade. "É o município quem perde com os prédios pichados e os equipamentos quebrados. E a grande verdade é que quem paga a conta é o próprio contribuinte".

Ela explica que a ideia é fazer com que a população tenha noção de quanto a Prefeitura e demais secretárias gastam para reparar atos de vandalismo, e propagar a conscientização na comunidade para que estes atos sejam inibidos. Por indicação, a vereadora sugeriu à Prefeitura que crie uma página específica no Portal da Transparência informando quanto do que pagamos em impostos é gasto para recuperar os bens afetados pelo vandalismo.