Prefeitura assinou contrato emergencial com empresa de transportes de Ascurra

A Prefeitura de Indaial divulgou hoje, dia 6 de julho, que o transporte coletivo municipal será retomado. A partir de quinta-feira, dia 7, a LDL Turismo e Fretamento assume as linhas de forma emergencial para realizar o serviço em virtude da extinção do contrato com a Expresso Presidente e do desinteresse da empresa em sua continuidade.

"Desde sexta-feira estamos trabalhando incessantemente para a busca de alternativas e a retomada do serviço à população o mais breve possível. Em tempo recorde encontramos uma empresa com condições de atender o Município para a continuidade e melhoria do serviço. Inclusive todos os motoristas da Expresso Presidente que faziam as rotas de Indaial serão recontratados pela LDL. Esse foi um pedido que fizemos a eles para preservar seus empregos na cidade", pontua o prefeito, André Moser.

Inicialmente, ainda nesta semana, as linhas realizadas serão as que coincidem com o horário escolar, atendendo estudantes e a comunidade em geral com o serviço. A partir da próxima semana, o objetivo é que todas as rotas anteriormente realizadas no Município sejam 100% atendidas.

O valor da passagem permanecerá R$4,25. Os créditos dos cartões utilizados pelos usuários também continuarão válidos, mas não estarão disponíveis neste início até a interligação dos sistemas entre as duas empresas.

A LDL Turismo e Fretamento é uma empresa da cidade de Ascurra com experiência há mais de 20 anos em serviços de transporte para indústrias, empresas e escolares.

Entenda o caso

Os municipes de Indaial que usavam o transporte coletivo para ir ao trabalho e à escola foram surpreendidos na manhã de segunda-feira, dia 4 de julho, por não ter mais esse serviço disponível no município.

Segundo informações da Prefeitura de Indaial, o serviço não estava operando em virtude da extinção do contrato com a empresa prestadora do serviço, a Expresso Presidente. Em nota o Executivo comunicou que durante a semana iriam ser divulgadas novas informações sobre a retomada do transporte, com novas linhas, horários e veículos.

De acordo com informações repassadas na imprensa regional a empresa era responsável pela operação de seis linhas urbanas, que atende uma média de 1.500 pessoas, que diariamente dependem do serviço público. Destes, cerca de 1,1 mil são usuários do transporte escolar.

Ainda na noite de domingo, dia 3 de julho, o prefeito de Indaial, André Moser, utilizou as redes sociais para esclarecer a situação, que, segundo ele, foi causada pela empresa concessora do transporte. "Desde 2020 há um contrato emergencial com a empresa Expresso Presidente para o transporte coletivo e a população reclama sobre a lotação dos ônibus, dos horários e das linhas que não são seguidas. Tentamos de várias maneiras fazer com que a corporação siga as diretrizes do contrato sem sucesso. Quero tranquilizar a nossa população e nós estaremos, nessa semana ainda, com uma solução".

A empresa Expresso Presidente também emitiu uma nota sobre o assunto.

Nota da íntegra:

A empresa Expresso Presidente também emitiu uma nota sobre o assunto. "A empresa operou o sistema de transporte coletivo do Município de Indaial, através de contrato iniciado em 30 de novembro de 2021 e término em 28 de maio de 2022. Inadimplência dos pagamentos ao longo de todo o contrato e ainda um saldo devedor já devidamente medido e aferido pela fiscal do contrato, dos serviços prestados a partir de 28 de abril de 2022. A empresa operou sob as determinações da Prefeitura de Indaial desde o dia 29 de maio de 2022 até a data de 1º de julho de 2022. O problema jurídico se iniciou em 30 de maio de 2022, mas em respeito à boa relação, ainda a empresa promoveu diversas manifestações presenciais na prefeitura, em algumas reuniões técnicas, mas lamentavelmente após mais de quatro reuniões convocadas e desmarcadas pela própria Prefeitura, a empresa ainda promoveu duas notificações uma sendo em 29 de maio e outra no dia 1º de julho. É necessário destacar que os serviços prestados no período de 29 de maio até 1º de julho representaram após 35 dias de serviços o montante de R$ 520.078,62 devido à empresa".