Sistema financeiro do futuro já chegou ao Brasil

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"Open Banking: o novo sistema que trará mais autonomia, inovação e facilidade aos clientes". A frase é da economista e professora de Matemática e Finanças, Ticyane Pinto.
Segundo a profissional, este foi o tema das aulas de Leitura e Comunicação voltadas para administração, sob sua orientação, onde os alunos do Senai Timbó, da turma de Aprendizagem Industrial de Assistente Administrativo da empresa Mueller, desenvolveram um trabalho de pesquisa sobre essa nova modalidade que irá revolucionar o sistema financeiro, trazendo maior competitividade e agilidade, mas para isso é preciso conhecer para saber suas aplicações.
De acordo com a professora, foi com esse intuito e com a aplicação de conceitos obtidos nas aulas que os alunos escreveram sobre o assunto e avaliaram os benefícios e os riscos na implantação desse novo modelo de "Banco Aberto".
Alguns alunos que desenvolvem trabalhos sobre o tema são: Emanuelle Paola Koslowski, Deborah Luize Campestrini, Gabriela Thaís Maiochi, Larissa Schoen e Giordan Benvenutti. "Entre as informações repassadas pelos alunos em seus materiais pode-se dizer que não é novidade para ninguém que a geração Y tem necessidade de que tudo seja muito rápido e ágil, tendo em mente que o tempo pode ser seu pior inimigo e ainda assim muito valoroso. Não é à toa que o sistema financeiro e bancário vem se adaptando às necessidades dessa geração, e implementar esse novo sistema é apenas o começo do que o próprio presidente do Banco Central denominou como sendo o sistema financeiro do futuro".
A economista explica que de acordo com as pesquisas dos alunos, a modalidade anunciada pelo Banco Central do Brasil passa por uma fase de introdução desde 1º de fevereiro de 2020 e estará disponível ao público até 2022, depois de mais três fases do processo. "Mas, afinal, o que essa "abertura" vai significar para os consumidores? A explicação pode ser feita em poucas palavras: compartilhamento de dados. É por meio dele que o cliente terá acesso mais prático a preços e serviços oferecidos no mercado por outras instituições bancárias às quais ele não é afiliado. É importante ressaltar que essa transmissão de informações acontecerá somente se solicitada pelo usuário".
Ticyane afirma que: "o intuito é promover a concorrência e eficiência, além de fornecer novos produtos, onde o usuário pode escolher qual instituição supre melhor suas necessidades e oferece as melhores condições para cada serviço financeiro. "Nosso objetivo é propiciar mais concorrência e menores preços. O cliente poderá montar o próprio banco, adquirindo diferentes produtos em diferentes instituições financeiras", diz Otávio Damasco, diretor de regulação do Banco Central (BC). Para exemplificar: O usuário X pode escolher acessar crédito no banco A, investimentos na corretora B e cartão de crédito na fintech C, segundo as condições que cada um oferece e que se enquadram às suas necessidades".
De acordo com a professora, além da agilidade com empréstimo, este sistema ainda poderá ajudar os usuários a manter uma vida financeira mais estável, pois possibilitará controlar os gastos e organizar as dívidas de forma mais simples e integrada.
Os alunos reportaram em seus trabalhos que para a segurança do usuário o Banco Central garantiu que a privacidade será prioridade, pois ele será o órgão responsável por supervisionar e punir as organizações participantes, tanto tradicionais quanto digitais, caso quebrem o sigilo bancário. As empresas também terão um limite de tempo para acessar os dados do indivíduo, o qual pode autorizar uma renovação. A partir de julho de 2021, o compartilhamento de dados já será possível, seguido por um processo de expansão. Outros detalhes relacionados serão divulgados pelo Banco Central ainda nos próximos meses, uma vez que o Open Banking tem o intuito de regulamentar e padronizar cada etapa do novo processo no setor financeiro nacional.
De acordo com os alunos, o Open Banking surge como uma oportunidade para a recuperação da nossa economia extremamente afetada durante a pandemia de Covid-19. A tendência é que as relações financeiras sejam incentivadas novamente, sem frear empresários, autônomos e compradores que dependem de um sistema econômico integrado para realizar investimentos. Se bem implantada, a inovação servirá como faísca para uma revolução contínua dentro do mercado brasileiro e mundial. De fato, podemos esperar por novas mudanças desse gênero, além da formação de um cenário mais enriquecedor e propício para as ações dos consumidores.
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