Em entrevista coletiva na manhã de quarta-feira, ele pediu que haja respeito com a história do Hospital Oase
TIMBÓ - Na manhã de quarta-feira, dia 20, o diretor do Vidas Instituto de Assistência à Saúde e do Hospital e Maternidade Oase, de Timbó, Richard da Silva Choseki, recebeu a imprensa para uma entrevista coletiva. Ele já havia se manifestado sobre a Operação Sutura através de uma nota enviada à imprensa, no entanto esta foi a primeira vez após o ocorrido em que respondeu questionamentos sobre o caso.
Ele abriu a conversa explicando que foi chamado a prestar esclarecimentos porque entre os anos de 2010 e 2011 integrou a diretoria do Instituto Adhoniran. No início de 2011, este Instituto firmou um contrato com a Prefeitura de Penha, no valor de R$ 45 mil, referente à prestação de serviço de 10 especialidades médicas. Pouco tempo depois, Choseki optou por se desvincular do Instituto e do Hospital de Penha para trabalhar em Timbó.
Ocorre que no fim daquele mesmo ano, o contrato em questão foi renovado pela nova administração e passou ao valor de R$ 85 mil, no entanto, sem nenhuma alteração nos serviços prestados, o que acendeu um sinal de alerta no Tribunal de Contas do Estado e deu início à investigação. "Fui chamado a prestar esclarecimentos, assim como todos que fizeram parte do Instituto entre os anos de 2011 e 2016. No entanto, já não fazia mais parte daquela instituição quando houve esta renovação de contrato que levantou as suspeitas", reitera.
O advogado do Instituto Vidas, Fernando Rodrigo da Rosa, que acompanhou Choseki durante a entrevista, ressaltou que não consta no inquérito nenhuma denúncia contra o Instituto Vidas ou contra o Oase, nem mesmo contra a pessoa Richard Choseki. A chamada para prestar esclarecimentos se deve ao fato de integrar o Adhoniran no início de 2011.
Choseki afirmou que saiu da situação mais fortalecido e com a certeza de que a forma com que o Oase está sendo administrado, do ponto de vista jurídico, se referindo à forma de fiscalização e prestação de contas, está correto. O que, segundo ele, confere a tranquilidade necessária para engajar ainda mais a equipe do Hospital e também das demais instituições e cidades que têm convênio com o Vidas.
Ele agradeceu o apoio que vem recebendo da comunidade e foi taxativo ao pedir respeito à história do Hospital Oase e ao trabalho desempenhado em Timbó, que nada têm a ver com a Operação Sutura.
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