logo RCN

Pomerode tem primeira suspeita de febre amarela em humano

  • Divugalção -

Paciente está internado na UTI do Hospital Nereu Ramos em Florianópolis

POMERODE - A cidade de Pomerode, após ter um caso confirmado de febre amarela em um bugio, registrou, no dia 18 de fevereiro, o primeiro caso suspeito de febre amarela em um ser humano. A Vigilância Epidemiológica já realizou a coleta para mais exames e encaminhou para o laboratório de referência, sendo preciso aguardar o resultado para obter a confirmação ou o descarte da presença do vírus.

O paciente é um homem de 45 anos, morador da cidade, que foi encaminhado, através da Regulação Estadual para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis. A informação de que o paciente estaria na UTI do Hospital e Maternidade Oase, de Timbó, não procede.

De acordo com informações da Vigilância Epidemiológica de Pomerode, o paciente procurou o Hospital e Maternidade Rio do Testo, no dia 17, com diarréia. Ele foi medicado e liberado para voltar para casa. No dia seguinte, o homem voltou ao hospital com dor no corpo, cefaléia, dor abdominal, oligúria (não conseguia urinar), falta de ar e sonolência. Diversos exames foram realizados e apresentaram inúmeras alterações, indicando a suspeita da doença. O paciente não possui registro de que tomou a vacina. O homem é morador de Pomerode, do Alto da Serra e ele trabalha no Centro, não há como definir se o vírus foi contraído na cidade, uma vez que o paciente esteve em Blumenau há cerca de uma semana, onde um caso de febre amarela em humano foi confirmado na semana passada.

Blumenau já confirmou um caso de febre amarela em humano na semana passada. Um homem de 26 anos, morador do bairro Itoupava Central foi diagnosticado com a doença, após exame realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Santa Catarina.

Em Pomerode, há apenas um caso confirmado de Febre Amarela, porém diagnosticada em um bugio, que foi resgatado vivo no bairro de Testo Central, na metade do mês de janeiro. O exame foi feito pela Dive que confirmou que o primata apresentava a doença. Os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada entra em contato ou mora próximo às matas e é picada por um mosquito contaminado. No ciclo urbano, o vírus é transmitido ao homem pelos mosquitos Aedes aegypti. Vale ressaltar que o macaco não transmite a doença, é apenas um hospedeiro, assim como os seres humanos.


Relacionamento interpessoal e comprometimento são temas de capacitação Anterior

Relacionamento interpessoal e comprometimento são temas de capacitação

SC é o quinto estado com menor percentual de biometria Próximo

SC é o quinto estado com menor percentual de biometria

Deixe seu comentário