Próxima etapa do processo de licitação está marcada para dia 27, com a abertura dos envelopes de preços e habilitações

INDAIAL - O processo licitatório para as obras da rua Minas Gerais, localizada no bairro Tapajós, em Indaial, está em andamento e a próxima etapa será no dia 27 de agosto, com a abertura dos envelopes de preços e habilitações. "Após isso temos os prazos regimentais, por isso não podemos definir uma data", diz o secretário de Planejamento, Fabiano dos Santos, sobre os prazos do procedimento.

O projeto de reconstrução foi oficialmente apresentado dia 13 de abril, visando corrigir um erro ocorrido na primeira vez em que foi pavimentada. Inicialmente, o projeto era estimado em R$4 milhões, mas após ajustes e modificações, o valor previsto está em R$7,7 milhões. "Além das alterações técnicas, foram incluídos aspectos como a implantação de um semáforo na entrada da rua Minas Gerais", ressalta o secretário.

Além disso, será utilizada uma técnica nova para a pavimentação do local que promete ser mais eficiente do que a Base Química, utilizada anteriormente. "Será aplicado o asfalto com polímero, diferente de todas as ruas existentes na cidade", comenta Santos.

Os moradores do local vêm enfrentando transtornos com relação à poeira e aos buracos na estrada, o que interfere no tráfego de veículos.

A assessoria da Casan se posicionou a respeito da problemática. "Tanto a Casan quanto a Prefeitura têm ciência de que as obras trazem transtornos temporários aos moradores, mas a melhoria será ampla e trará benefícios importantes para a cidade".

As obras do esgotamento sanitário também vem sendo realizadas no local pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). Segundo a estatal, "já foi implantada praticamente a metade da rede de coleta de esgotamento sanitário. Na outra parte da rua, a rede será assentada a partir do mês de setembro".

A previsão é de que após o encerramento dos processos licitatórios, a obra seja concluída dentro de nove meses, dependendo das condições climáticas.

Relembre

No dia 17 de abril, o TCE publicou no Diário Oficial a decisão de sustar cautelarmente o processo licitatório. De acordo com o documento, a análise do conselheiro Luiz Roberto Herbst aponta possível "ameaça de grave lesão ao erário em razão dos indícios de irregularidades apurados no edital de concorrência". Já que 80% das empresas inscritas foram descartadas logo no início do processo, ou seja, das cinco inscritas, apenas uma passou da etapa de habilitação. Fato este considerado incomum pelo TCE por não se tratar de um serviço de natureza técnica especial, de um ramo muito específico do mercado produtivo. 

Ficou determinado portanto a interrupção do processo. Posteriormente optou-se por realizar uma nova licitação.