logo RCN
ESTADOS UNIDOS

Novas oportunidades de trabalho

  • FOTOS/ARQUIVO PESSOAL -

Melhores oportunidades de trabalho. Este é um dos fatores que leva um brasileiro a se mudar para os Estados Unidos, que têm uma economia forte e próspera, com muitas oportunidades de emprego em diversos setores. Assim, vamos conhecer a história do timboense Raí Almeida dos Santos, de 24 anos. No início deste ano, mais precisamente no mês de março de 2023, o jovem saiu da cidade de Timbó e embarcou em uma viagem que mudaria sua vida. Raí Almeida dos Santos foi para os Estados Unidos em busca de ganhar dinheiro e, claro, ganhar experiência de vida.

Em entrevista à redação do JMV, o jovem conta o que leva alguém a sair de seu país de origem e se aventurar em outro país, outra cultura e outra vivência. Essas e tantas outras perguntas foram respondidas por Santos, através do WhatsApp, oportunidade em que o jovem fez questão de contar sua história.

Quem é Raí Almeida dos Santos

Natural de Braganey, cidade do interior do Paraná que segundo o senso de 2020 estima-se ter uma população de aproximadamente 5.382 habitantes. Há 15 anos, ele se mudou para cidade de Timbó, local onde sua família reside até hoje.

Formado em técnico agrícola pelo Instituto Federal Catarinense, no Campus Rio do Sul, desde então sempre trabalhei nessa área, antes era técnico agrícola da Cooperativa Cravil.
Santos relata à reportagem do JMV que encontrou a vaga de emprego através de um site do governo americano. Lá constam todas as vagas de ofertas de emprego para estrangeiros. “Foi ali que começou toda uma transformação em minha vida”.

O jovem diz que “hoje os Estados Unidos são uma referência mundial em qualquer assunto, sendo assim, sempre sonhei em trabalhar nos Estados Unidos, para adquirir experiência internacional, que é muito importante para o mercado de trabalho, e conhecer de perto a realidade americana, pois se podemos sonhar, podemos realizar”.

E foi exatamente o que ele fez: sonhou, foi atrás e conseguiu. Santos encarou os desafios e foi atrás do que era preciso para se mudar para os Estados Unidos (EUA).

O jovem se profissionalizou na área agrícola em Santa Catarina, fazendo curso e se especializando na área, e foi para os EUA com uma boa experiência, atualmente trabalha como operador de máquinas em uma empresa de colheita terceirizada, onde viaja por vários estados colhendo soja, milho e trigo. “A empresa conta com máquinas e tratores de última geração, muitas delas não constam no agro brasileiro, mesmo o agro brasileiro sendo um gigante”.

Quais os desafios

Além de morar em um novo país, o grande desafio é a saudade de sua esposa Silvana, mas essa saudade é ligeiramente amenizada com a internet, pois Santos consegue se comunicar com ela diariamente. “Agora o que ele teve que enfrentar mesmo foi o idioma. Fiz curso de inglês então sai do Brasil com uma noção do idioma, mas obviamente no dia a dia a dificuldade aumenta. Um outro desafio é o clima, quando fui para a nova cidade, era Inverno e enfrentei temperaturas negativas (-30°) e foi de um extremo a outro, enquanto viu pela primeira vez neve, também senti o calor americano de perto, temperaturas na casa dos 45°”.

Financeiramente vale a pena

O jovem destaca que “para uma boa parte dos brasileiros, é um sonho morar e trabalhar nos Estados Unidos, pois quem não quer ver na conta o pagamento em dólar. Comigo não foi diferente. Sabia que poderia ganhar muito dinheiro com esse desafio. E é o que faço, trabalho bastante e tenho um salário “gordo” na conta bancária, mas ressalto que ganhando em dólar, e gastando em dólar a condição de vida é muito melhor em alguns sentidos. No caso de eletrônicos e roupas é extremamente barato para comprar, já a comida saudável, essa é extremamente cara, pois o americano prefere os famosos Fast Foods, as tradicionais comidas rápidas”.

Questionado sobre qual o custo para embarcar nesse desafio, ou seja sair de Timbó e ir morar nos Estados Unidos, financeiramente falando foi necessário desembolsar. Sem pestanejar Santos responde que “pois assim como eu, muitos têm a vontade, mas não tem o dinheiro necessário, e eu já adianto, se você pensa em ir para a América, já vai guardando dinheiro. Gastei em média R$ 7 mil reais para vir para os Estados Unidos, entre tirar visto, viagem, enfim, esse valor é reembolsado pelo empregador americano”, conta ele.

Para você leitor que está a fim de encarar esse desafio, junte dinheiro, aprenda o básico de inglês e corra atrás do seu sonho. Enquanto nos despedíamos, Santos confidenciou que mesmo tendo o visto para o período de um ano, ele deve retornar ao Brasil, especificamente para Timbó em novembro.

Gripe aviária: Japão suspende importação de frango de SC Anterior

Gripe aviária: Japão suspende importação de frango de SC

Trotes ao Samu aumentam 45% em um ano Próximo

Trotes ao Samu aumentam 45% em um ano

Deixe seu comentário