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Duplicação da BR 470 segue em Indaial

  • Amanda Bittencourt -

Término da obra do lote 4 dependerá dos recursos financeiros, desapropriações e remanejamento de redes públicas

INDAIAL - Via bloqueada e trânsito cada vez mais complicado. Quem utiliza o trecho da BR 470 entre Indaial e Blumenau, sabe que o local está recebendo obras de duplicação desde o ano passado, mas que desde então, houve pouca evolução com relação ao seu andamento.

O engenheiro responsável pelas obras da BR 470 e chefe da Unidade local do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e fiscal de obras, João José da Silveira Vieira, em entrevista ao Jornal do Médio Vale, afirma que o lote 4, que inicia no km 57,78, na ponte do Rio Testo em Blumenau e que segue até o km 73,18 bairro Santa Luzia de Indaial, está com frentes de serviço em execução que abrangem o segmento de terraplenagem, pavimentação e drenagem ao longo de todo o lote.

Serão construídos um total de oito viadutos no trecho, sendo eles: no acesso a Pomerode (km 57); ligação entre vias laterais (km 59); rua Soledade e rua Palotina, em Indaial (km 62); rua Araucária e Alegrete, bairro Encano do Norte (km 64); rua 21 de Abril, bairro Caijós (km 67); acesso principal à Indaial, bairro das Nações (km 67); acesso principal à Indaial, rua Santa Maria (km 70); rua Santa Luzia (km 72).

Vieira faz um balanço atual das obras do lote 4, e diz que as Obras de Arte Especiais (OAE), que são estruturas diferenciadas, tais como pontes, viadutos ou túneis, necessárias à implantação de rodoviárias, estão 44,1% já concluídas, a terraplanagem 34,1% e as obras de contenção 29,1%.

Ainda existem outras etapas necessárias, como pavimentação, drenagem, sinalização, proteção ambiental e obras de sinalização. Contabilizando todos os dados, apenas 21,8% de toda a via está finalizada.

No km 68, onde está localizado o trevo principal de acesso à Indaial, já é possível visualizar a terra armada e partes do viaduto erguido. O trecho está com as pistas centrais temporariamente bloqueadas, sendo o trafego de veículos transferido para as pistas secundárias (laterais).

Questionamos ainda a respeito das desapropriações, se isso seria um dos principais fatores para a demora no andamento da obras. Vieira diz que essa questão está ocorrendo, porém em ritmo menor que o desejado. "Já liberamos várias frentes de serviços que nos possibilitaram a retomada das obras, porém ainda restam várias outras a efetivar".

Quanto ao prazo de conclusão, o engenheiro explica que tudo dependerá efetivamente dos recursos financeiros disponibilizados, das próprias desapropriações pendentes e remanejamentos de redes públicas, como gás, energia elétrica e telefonia.

Nesta semana, ainda foi realizada uma operação "tapa buraco" na rodovia, que segundo Vieira, trata-se de uma atividade de rotina da equipe sempre que ocorrem períodos longos de chuvas, o que acaba resultando em defeitos na pista. "Vale lembrar que a pista antiga da rodovia é objeto de restauração, sendo que já entregamos 16 km, tornando a rodovia "nova" em toda a sua totalidade", finaliza.

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