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Drex, onde vai parar o Pix?

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“O assunto do momento que está rolando em todas as páginas de notícias, blogs e até mesmo em meio à sociedade é nova modalidade de pagamento conhecido como Drex, porém o que muitas pessoas não sabem que o Pix e Drex são exatamente opostos um do outro, é um grande ponto onde não podemos deixar que falsos boatos e Fake News sobre esse assunto deixe entrar em nossas cabeças e pensar negativamente sobre essa novidade”. As colocações são da economista e professora de Matemática e Finanças do Senai Timbó, Ticyane Pinto.

Assim, informação e conhecimento é fundamental para estar à frente das novas formas de pagamento e assim, saber lidar com as finanças. Com esse desafio pela frente, os alunos do curso técnico em administração de empresas do Senai Timbó 2023, sob a orientação da professora e economista Ticyane Pinto, nas aulas de processos administrativos de apoio contábil e financeiro, precisaram pesquisar os impactos que essa nova forma de pagamento irá gerar na sociedade.

 

 

De acordo com a profissional “o Drex chegará para ser uma versão eletrônica do papel-moeda brasileiro, R$ 1,00 valerá 1 Drex. Diferente do que muito se pensa, o Drex não chega para competir com o já conhecido e utilizado no cotidiano, o PIX, na verdade ele vem para complementar, visto que o PIX é um meio de pagamento instantâneo, existente na grande maioria dos bancos. Essa nova forma de pagamento já está em fase de testes desde março de 2023, tendo as primeiras operações previstas para setembro de 2023. Dentre as empresas escolhidas para os testes estão Bradesco, Nubank, entre outras”.

Mas por que foi criado o Drex?

Segundo o Banco Central, o “Drex chega com o objetivo de digitalizar a economia brasileira, visando diminuir custos relacionados com a criação do dinheiro em papel (papel moeda)”.

Quais as principais diferenças entre eles?

A professora explica que “segundo o coordenador do Banco Central, Fabio Araújo, o Real Digital e o Pix são bem diferentes: o Pix foi criado para democratizar os serviços de pagamento. O Real Digital, estamos usando a tecnologia para facilitar o acesso a serviços financeiros, quando você tem o valor registrado de forma confiável, como a DLT [Tecnologia de Ledge Distribuído, na sigla em inglês] permite, você abaixar o custo de democratizar o acesso aos serviços financeiros”.

A economista observa que “o Drex chega ao mercado com uma grande proteção de dados, o desenvolvimento vai ser realizado em uma plataforma digital, e utilizará a conhecida Tecnologia DLT (Distributed Ledger Tecnology), o DLT mais famoso e o que será utilizado no Drex será o Blockchain, que é um ledger compartilhado e imutável que facilita o processo de registro de transações e rastreamento de ativos em uma rede de negócios. De acordo com o CEO da C&M Software, Orli Machado, a grande vantagem que o Drex traz é a capacidade de reduzir custos, intermediários e processos, apresentando muito mais segurança e mobilidade ao cidadão brasileiro”.

Ticyane ressalta que “os riscos na utilização do Drex são bem baixos, já os benefícios, são inúmeros, entre eles, trazer novos modelos de negócios para as empresas, simplificação nas transições bancárias, uma melhor gestão financeira. O Drex trará uma maior segurança nas transações bancárias, principalmente envolvendo as empresas, pois é onde acontecem as transações de maior valor. Após entrar em vigor, o Drex rapidamente virará a nova sensação do mercado financeiro, muito também porque os grandes bancos do Brasil já estão dispostos a utilizar o Drex em seus sistemas. O Drex é o futuro, e o futuro é logo ali”.

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