Confirmada primeira morte por febre amarela em Santa Catarina

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Divulgação -
A vítima foi um morado de Joinville que não havia se vacinado
INDAIAL -No início deste ano, o Paraná começou a registrar casos de febre amarela, e no dia 7 de março foi confirmada a primeira morte no estado vizinho. Um homem, trabalhador da zona rural de Morretes (PR), que não havia tomado a vacina, morreu pela doença.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), confirmou nesta quinta-feira, dia 28 a morte de um morador de Joinville, por febre amarela. O paciente de 36 anos morreu no dia 12 de março. Em Santa Catarina, é o primeiro registro de um caso autóctone, contraído na própria região em que a pessoa habita, desde 1966.
O paciente não tinha registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). A imunização é a principal forma de prevenção contra a doença. Conforme a Dive/SC, ele foi infectado em uma área rural do município.
Campanha Estadual de Vacinação Conta a Febre Amarela
A Secretária de Saúde de Indaial aderiu à Campanha Estadual de Vacinação Contra a Febre Amarela, que tem como meta vacinar 95% da população catarinense contra a doença até dia 20 de abril. Nesse período, toda a população com idade entre 9 meses e 59 anos devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima para receber a vacina gratuita.
Em Indaial, 30% da população já foi imunizada, totalizando cerca de 20 mil pessoas. Só em 2019, a Secretaria de Saúde aplicou mais de 8 mil doses, sendo imunizadas 2170 crianças de 6 meses a 9 anos, 858 em adolescentes de 10 a 14 anos, 4.777 em pessoas de 15 a 59 anos e 215 em idosos com mais de 60 anos, até o dia 22 de março.A Secretaria lembra à população que a vacinação começou inicialmente para moradores da área rural em 2018.
Não esqueça que para fazer a vacina, é preciso apresentar na Unidade de Saúde a caderneta de vacinação, um documento com foto e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).
Morte de macacos
A Vigilância Epidemiológica de Indaial explica que desde agosto de 2017, foram registradas 17 mortes de primatas. Em todos os casos foi coletado material biológico do animal para análise das causas dos óbitos. Os resultados apontaram que 11 foram não reagentes com a doença, um foi inconclusivo e os demais ainda não foram concluídos.
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