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Combater a corrupção

  • Murici Balbinot - Collaço, Moro e Petrelli na entrega da placa ao ministro

Sérgio Moro esteve em Florianópolis e durante palestra disse que quer apoio da sociedade civil

FLORIANÓPOLIS - Na manhã de ontem, dia 30 de setembro, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, disse que quer a ajuda da sociedade civil e de instituições para combater a corrupção. Ele palestrou no auditório do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), em Florianópolis, e falou sobre as prioridades do Ministério, a necessidade de parcerias e integração e criticou o legado de gestões anteriores. À tarde, participou de agenda com o governador Carlos Moisés da Silva.

No discurso, o ministro explicou sua decisão de aceitar o convite de Jair Bolsonaro para comandar a pasta. Disse que a inércia é "uma das maiores forças" que dificulta o desejo de mudança e que a sua atuação à frente do Ministério é "um trabalho de continuidade" da operação Lava-Jato, já que tem como foco o combate à corrupção.

Em um paralelo ao próprio trabalho como juiz, criticou uma "cultura de impunidade" e disse que encontrou durante o andamento da Lava-Jato uma corrupção "como hábito" de um sistema, e que traz "deterioração dos cofres públicos e da dignidade do país". Além disso, disse que o combate à corrupção "é uma tarefa de todo o país e não de um indivíduo específico".

Ainda relacionou os resultados da operação com o combate a outras práticas criminosas. "Se nós podemos enfrentar a corrupção, nós podemos também fazer algo concreto contra aquilo que aflige o brasileiro todos os dias", afirmou. E apontou que a segurança será fator determinante para o desenvolvimento de uma economia sólida para o país.


O evento

Moro participou do Momento Brasil, série de eventos da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert) que discute o cenário brasileiro com autoridades nacionais. Ao final da palestra recebeu uma placa em homenagem pela atuação profissional dos últimos anos. Foi aplaudido de pé antes e após a fala.

O presidente da Acaert, Marcello Correa Petrelli, aproveitou a parceria entre poder Judiciário e imprensa para afirmar que as duas instituições são pautadas pela ética, pelo respeito e pela tolerância. Disse que Moro é "o maior expoente do governo da mudança" e que a imprensa "não pode pecar pela omissão".

"Suas decisões foram fundamentais para combater a maior organização criminosa do mundo", disse, "exemplar e imparcialmente, para todos aqueles que cruzaram o limite da ética pensando no benefício próprio", completou.

O anfitrião e presidente do TJSC, desembargador Rodrigo Collaço, disse que foi "um profundo orgulho" receber o ministro na sede do Tribunal. "A partir da Lava-Jato e do trabalho do ministro Moro nós conseguimos visualizar uma grande anomalia na sociedade que é a relação promíscua capital-Estado", afirmou. Segundo ele, este trabalho criou "a possibilidade de um Brasil novo".


Presença

O presidente da Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (Adjori/SC), José Roberto Deschamps, acompanhou o evento ao lado do vice-presidente da entidade, Valmoci Jesus de Souza, da vice-presidente para a Grande Florianópolis, Daiane de Abreu Rodrigues, do vice-presidente para o Sul, Alaor Alexandre, e do vice-presidente de gestão e finanças da Associação dos Diários do Interior de SC (ADI/SC), Adriano Kalil.


Adriano Kalil (ADI/SC), Valmoci de Souza

(Adjori/SC), José Roberto Deschamps

(Adjori/SC), Daiane Rodrigues (Adjori/SC)

e Alaor Alexandre (Adjori/SC)

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