Em 2019, já foram registrados 20 locais de proliferação do mosquito

INDAIAL - O setor de Programa de Combate à Dengue de Indaial, alerta para o aumento de focos do mosquito Aedes aegypti, o qual é transmissor da dengue e da febre amarela urbana.

De janeiro a abril deste ano foram registrados 20 focos nos bairros, contabilizando: seis no Rio Morto, quatro no Tapajós, quatro no Encano do Norte, dois no Nações, um no Mulde, um no Estados, um no Carijós e um no Estrada das Areias.

Cerca de 450 armadilhas foram instaladas em empresas e residências, com a intenção de monitorar a circulação e proliferação do mosquito. Além disso, a cada duas semanas, também são vistoriados 127 pontos estratégicos compostos por ferros-velhos, cemitérios, borracharias, materiais de construção entre outros locais que oferecem depósitos acumulando água da chuva.

"É por meio desta fiscalização realizada diariamente que nós conseguimos monitorar a circulação do mosquito Aedes aegypti em nossa cidade, além de orientar a população e fiscalizar os imóveis residências e comerciais que apresentam problemas com água parada", destaca o supervisor do Programa de Combate à Dengue da Vigilância Epidemiológica, Eduardo Rafael Prim.

De acordo com Prim, seis agentes de endemias estão realizando os trabalhos em campo. "No final do mês de abril foi implantado o Laboratório de Entomologia dentro do setor de combate à dengue, onde uma agente de endemias analisa todas as amostras coletadas nas vistorias, a fim de identificar com mais rapidez novos focos do mosquito, para que os trabalhos de bloqueio sejam realizados imediatamente".

Denúncias também podem ser feitas pela comunidade através do setor de Ouvidoria, pelo telefone (47) 3317-8849.

Casos

Em 2019 já foram notificadas 11 suspeitas de dengue, duas foram confirmadas através de exame laboratorial. "Dessas duas, uma suspeita ainda está em investigação para verificar a origem, onde o usuário contraiu a dengue, e a outra foi encerrada, pois o paciente viajou para o litoral e acabou contraindo a doença lá", explica Prim.

Locais onde foram detectados focos do mosquito Aedes aegypti

Foto: Divulgação PMI