Ascurra, Rodeio e Apiúna estão sem atendimento do Samu

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Divulgação - Ambulância foi definitivamente baixada
Ambulância que atendia as três cidades quebrou mais uma vez e o custo impossibilita a manutenção
ASCURRA - O que os moradores, gestores e colaboradores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Ascurra mais temiam aconteceu. A ambulância que atendia não só a cidade sede, mas também Rodeio e Apiúna, foi definitivamente baixada.
O veículo prestava um atendimento na quarta-feira, dia 7, quando começou a apresentar problemas no motor, perdeu potência e precisou ser encaminhada à manutenção mais uma vez. De acordo com o secretário de Saúde de Ascurra, Enilson de Freitas, a ambulância foi encaminhada à oficina credenciada pela licitação da Prefeitura. "Tivemos um orçamento que pode variar entre nove e 16 mil reais, sem oferecer garantia em decorrência do motor já estar bastante desgastado", explicou. Por este motivo, o veículo não possui mais condições de uso.
Freitas explicou ainda que até o momento em que os municípios conseguirem auxílio ou acharem uma solução caseira, os atendimentos do Samu nos três municípios ficarão suspensos sim. "Recebemos uma informação da Secretaria de Estado e do próprio Ministério da Saúde de que nós estamos habilitados a receber uma nova ambulância em 2018, mas não nos dão prazo para acontecer", argumenta.
Situação que se arrasta
Os problemas com a unidade de atendimento do Samu de Ascurra não são novidade. O veículo já quebrou outras vezes, inclusive em locais de difícil acesso e sem sinal de celular. Diversos ofícios foram encaminhados à Secretaria de Estado da Saúde e também ao Ministério da Saúde.
Ele diz ainda que a região atendida pelo Samu de Ascurra possui uma característica peculiar, são mais de 1,1 mil quilômetros de estrada de chão e morros. Por este motivo, crê que a vida útil da ambulância utilizada atualmente já está além de seu prazo.
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