INDAIAL - A campanha Agosto Laranja, dedicada as ações de conscientização e prevenção às deficiências, ganhou espaço na reunião do Parlamento Jovem no dia 30 de agosto. Na ocasião, a assistente social da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Angel Pawlack, apresentou o movimento e as atividades realizadas durante o mês.
De acordo com a assistente social, o principal objetivo da campanha é reduzir os elevados índices de deficiência por meio da prevenção. Entre as ações realizadas, Angel destacou a apresentação de palestras, que informam a comunidade sobre as deficiências e as atitudes para evitá-las ou minimizá-las. "Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 70% das pessoas que nascem com deficiência não precisariam ter nascido nesta condição", apontou.
O planejamento da gestação, acompanhamento pré-natal adequado, a realização de exames essenciais durante a gravidez, o acompanhamento médico após o nascimento do bebê e a precaução com acidentes domésticos são algumas das ações abordadas pela assistente social para a prevenção das deficiências. O vereador jovem Davi Fausto da Silva também discorreu sobre o assunto na Tribuna. Ele lembrou que o Agosto Laranja foi instituído no calendário municipal de eventos por meio da Lei Ordinária 5327/2016, de iniciativa da ex-vereadora jovem e aluna da Apae de Indaial, Jussara Bernardo.
Discursos
Outros assuntos também foram discutidos durante a sessão do Parlamento Jovem. A estudante Myllena Yohanna dos Santos falou sobre o Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto. Ela citou dados da Organização Mundial de Saúde, destacando que o tabagismo é a principal causa de morte evitável do planeta.
Já o aluno João Vitor Campestrini fez uma homenagem ao Dia do Estudante, celebrado em 11 de agosto. Para o vereador jovem, o estudo não traz apenas benefícios financeiros, mas realização pessoal e possibilidades de atuar de forma mais efetiva na sociedade.
Por fim, a presidenta de Mesa Diretora, Johanna Giovanella, falou sobre os direitos das pessoas com necessidades especiais. "Os portadores de necessidades especiais, levando em conta suas limitações, têm direito à oferta de educação especial gratuita, ao atendimento domiciliar de saúde ao deficiente grave, à inserção no mercado de trabalho nos setores público e privado, e à facilidade de acesso em edificações e vias públicas", ressaltou a estudante.
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