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Combatendo a tristeza e arrancando sorrisos

  • Daniela Gadotti -

Uma invasão de super-heróis e personagens fizeram a alegrai de pacientes no Hospital Beatriz Ramos

INDAIAL - Um grupo de super-heróis e personagens invadiu o Hospital Beatriz Ramos (HBR) nos últimos dias. Mas calma, dessa vez eles não estavam combatendo o mal e sim trazendo alegria a muitos pacientes que estão internados na unidade hospitalar.

Arrancar sorrisos daqueles que estão passando por momentos difíceis foi e é a grande missão do Batman, (Renato Vuorinen), Batgirl (Samanta Farias), Mágico (Rodrigo Miceli) e a fotógrafa profissional (Daniela Gadotti) membros do grupo Saving Lives que estiveram realizando as visitas em Indaial.

O projeto Salvando Vidas (tradução em português) foi idealizado pelo carioca, Rodrigo Miceli, que possui raízes aqui no Médio Vale, pois nasceu em Timbó e mora atualmente em Indaial. Ele que possui formação em Tecnologia da Informação e também é professor de inglês, conta que em 2014, perdeu sua mãe para o câncer e ficou sem rumo, mas, mesmo assim, sentia que deveria fazer algo que pudesse levar carinho, esperança e amor às pessoas hospitalizadas ou órfãs. "Essa seria a forma que encontrei de "não" salvar vidas, mas sim de ajudar no tratamento e com essa consequência, sim, posso dizer que salvamos vidas", completa Miceli.

As primeiras visitas começaram a ser realizadas em hospitais no Rio de Janeiro, onde o professor morava na época. "Depois de quase quatro meses, me senti bem cansado, pois as visitas são todos os finais de semana, e resolvi convidar pessoas de bom coração, para que pudessem me acompanhar nessa luta".

Em agosto de 2016, com a vinda de Miceli com a família para Indaial, Cleber Amorim, seu braço direito e também interprete do homem-aranha, continuou realizando os trabalhos voluntários pelo Rio junto com mais 24 "heróis" que já haviam abraçado a causa.

Em Santa Catarina, além dos quatro membros já citados, outros dois compõem o grupo: Suzana Miceli (Mulher Maravilha) e Fernando Vendramin (Deadpool), os quais realizam visitas todos os domingos por volta das 14h nos locais previamente marcados. "Fazemos uma visita passando nos quartos, corredores, CTI, PA, maternidade e setores onde os funcionários se encontram também, pois a nossa visita é para todos", explica Miceli.

O grupo, 100% voluntário, não possui patrocinadores, os próprios membros custeiam o translado, alimentação, roupas e acessórios. Em algumas ocasiões, microempresas de conhecidos e parceiros, ajudam com maquiagens.

Quando perguntamos a Miceli qual o sentimento de estarem mudando e salvando vidas, ele confessa que é difícil descrever. "O que responderei, é o que todos sentem, pois nós conversamos muito sobre cada ação e cada momento. Normalmente vamos para levar o principal: "o amor", e acabamos voltando com o dobro de amor dado para nós, inclusive pelas crianças. Há também as crianças em situações complicadas de vida ou sem mais esperança médica, essas nos ensinam muito, inclusive que ali não é o fi m, mas sim o começo de mais um aprendizado para nós voluntários", finaliza.


Visitas em Santa Catarina

No estado, o Saving Lives já passou por diversos hospitais, incluindo Indaial que recebeu a ação pelo terceiro ano, Timbó, Jaraguá do Sul, entre outras unidades hospitalares, orfanatos, acionatos e instituições para crianças especiais.

Até o dia 24 de agosto, Miceli diz que uma média de 180 visitas já foram feitas em Santa Catarina. Quanto ao número de crianças que participaram de alguma atividade, gira em torno de mais de 1000. "Também temos as ações externas, como Dia Mundial do Autismo, Dia Mundial de Combate ao Câncer, dentre outros, inclusive de coleta de alimentos não perecíveis e materiais de higiene pessoal, onde fazemos uma cesta e distribuímos para a população mais carente", explicou.


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